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Antes de tudo, busco no Google

14 de janeiro de 2014 |
Antes de tudo, busco no Google
(Banco de imagens: Shutterstock)

Sou um tipo de pessoa que, em muitos momentos, faço aquisições por impulso ou pelo simples fato de não querer ter o trabalho de pesquisar outras alternativas possivelmente mais acessíveis em termos de preço. Eu quero e pronto. No matter what. Logo, quando tenho interesse em algo, vou direto no Google e faço a pesquisa, e a primeira loja confiável que aparece, entro, compro e aguardo ansiosamente o produto chegar. Ou, quando a aquisição tem um valor considerável, pesquiso no Bondfaro ou Buscapé, que encontro depois de passar pelo Google. A minha primeira ação antes de tudo é “Googlar”.

O melhor de tudo – para os comerciantes – é que não sou o único que tem essa característica. Há muitos outros “Márcios” pelo país, consumindo quase sempre na primeira oportunidade (primeira página do Google), sem se dar o trabalho de ir muito longe para encontrar a melhor opção de preço etc. Pessoas assim não se importam muito com os riscos financeiros, mas querem, em primeira instância, ter o produto em mãos, custe o que custar, literalmente.

Enquanto eu cursava a faculdade de Letras, resolvi brincar de comprar livros. Era 2005 quando entrei no Google e pesquisei por alguns materiais. O Submarino.com.br foi minha primeira oportunidade (página). Saí do site com uma pequena compra de 500 dinheiros (R$ 500), somente em livros de gramática e história. Na época eu trabalhava como auxiliar administrativo, e o salário não era pouca coisa, era muito pouca coisa: 600 dinheiros; 600 – 500 = ? Pois é. Mas eu era ainda um pós-adolescente, solteiro, descabeçado e muito mais impulsivo que agora. Mas os lojistas eram sempre gratos, certamente.

Submarino

Em todo caso, o que essa avaliação e historinha pessoal podem nos ensinar?

Que, apesar de as pessoas serem diferentes umas das outras em termos de consumo, a estatística apresenta que, de aproximadamente 100 milhões de usuários*, 90%* pesquisam no Google, tornando a ferramenta de busca num meio extremamente importante para o cotidiano do consumo. É aí que deve entrar o marketing digital!

É, sim, de extrema necessidade que as empresas que desejam aumentar as vendas invistam agora. A busca acerta em cheio o desejo de todo consumidor.

*Folha Online