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5 passos para ter mais segurança de informação no seu consultório

29 de outubro de 2021 |
ícone de cadeado refletindo de um tablet
(Banco de imagens: Shutterstock)

Criptografar dados e criar senhas fortes e complexas para dispositivos eletrônicos são alguns deles

A segurança de informação no consultório é algo vital. Sempre foi, e recentemente tornou-se ainda mais. Por qual motivo?

Com a aprovação e ratificação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD ou LGPDP), de número 13.709/2018, tal segurança teve sua garantia reforçada perante os tribunais. As informações que você, médico, tem de seus clientes mais do que nunca são altamente reservadas.

Cabe ao profissional da medicina dedicar seus melhores esforços pessoais, profissionais e de tecnologia da informação (TI) para que as citadas informações permaneçam protegidas. Não fazê-lo fará com que o profissional da medicina em questão incorra em delito grave e passível de punição.

Mas o que deve, então, ser executado visando garantir a segurança de informação no consultório?

Muita coisa – mas existem ao menos 5 passos a serem dados neste sentido que são essenciais.

Vamos a eles.

Segurança de informação no consultório: caminhos a serem percorridos

A segurança de informação no consultório é um desafio cuja superação envolve desde investimento em tecnologia até treinamento intensivo de equipe, e também a conscientização dos próprios pacientes acerca da importância de tal tema.

São, como dito acima, 5 os passos recomendados para que tal segurança seja efetiva. A seguir, explicaremos e comentaremos todos:

  1. Compartilhe as informações de seus pacientes somente em meios seguros. Algum nível de troca de dados terá de se dar em um consultório ou clínica, mas tenha certeza de que isso está ocorrendo de forma responsável, sem o risco de que tais dados vazem;
  2. Não troque informações sem antes criptografa-las. Isto serve, em especial, para o envio e recebimento de dados eletrônicos. Deve-se tomar todas as providências para que tais dados não sejam jamais interceptados, mas não há como afastar por inteiro tal possibilidade. Sendo assim, criptografe toda e qualquer informação antes de enviá-la eletronicamente. Assim, o nível de segurança de sua operação aumentará bastante;
  3. Armazene os dados de seus pacientes na nuvem. Você já deve ter ouvido falar em cloud computing. É a chamada computação na nuvem, quando os dados estão armazenados em servidores fora de seu consultório ou clínica e não nos computadores do estabelecimento. Empregar o cloud computing é uma das medidas mais eficazes que um profissional da área médica pode tomar para aumentar a segurança de informação no consultório;
  4. Tenha senhas fortes e complexas para cada dispositivo de seu consultório ou clínica. Esta é uma providência geralmente negligenciada em empresas (não só as de medicina) em nome de uma suposta praticidade e agilidade nos procedimentos. Mas é um erro proceder de tal maneira. Constitui grande equívoco que todos os colaboradores de um escritório ou clínica saibam todas as senhas dos aparelhos ali usados. Construa senhas sólidas e faculte o acesso a elas apenas a quem de fato precise conhecê-las. Esta é uma das principais recomendações para que se tenha mais segurança de informação no consultório;
  5. Trabalhe com softwares de gestão específicos para clínicas e consultórios – e que privilegiem a segurança. Já há décadas existem no mercado sistemas eletrônicos de gestão que foram desenvolvidos por analistas e programadores com foco em empresas do setor de saúde. Estes sistemas foram desenhados, também, para a garantia da segurança e do sigilo de dados deste ramo específico – e podem ajudar bastante;

Lembre-se: garantir a segurança de informação no consultório é um dever do médico, e/ou do gestor do empreendimento em saúde – além de ser um direito do paciente.

Cuide para que seu estabelecimento garanta isto. Você se manterá na esfera da lei ao fazê-lo, evitando problemas com a Justiça – e, principalmente, preservará a preciosa relação de cumplicidade e confiança mútua que deve imperar na relação médico/paciente.