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Mitos sobre o LinkedIn

12 de novembro de 2013 |
Mitos sobre o Linkedin
(Banco de imagens: Shutterstock)

Conversando com alguns empresários identificamos que há algumas expectativas reais sobre resultados não reais à rede social. Isto é, uma compreensão utópica, com geração de receita e resultados – positivos – imediatos.

Não é bem assim que as coisas funcionam.

Para termos uma melhor visualização e compreensão, segue abaixo uma lista dos mitos e verdades sobre elas.

Abrindo um perfil, vou conseguir emprego rápido

Mas vai sim (foi uma ironia). Você pode sim conseguir um emprego, mas veja, é uma possibilidade. Não há garantia disso, e muito menos se vai ser rápido. O LinkedIn é mais uma ferramenta, uma porta para ter acesso e visibilidade ao mercado, mas nada é garantido. E outra coisa, as empresas não estão completamente conectadas com as redes sociais. Precisamos entender que ainda há os Baby Boomers ocupando o alto escalão das empresas, o que quer dizer que são conservadores.

Baby Boomers são os nascidos entre 1950 e 1960. O termo é utilizado para a geração que nasceu durante o boom demográfico logo após a Segunda Grande Guerra (logicamente, baseado nos EUA e Canadá). Mais do que isso, é referente a uma grande transformação cultural.

O LinkedIn é o melhor de todos para negócios e carreira

Hmm… nem sempre. Embora seja para profissionais, não quer dizer que seja a melhor ferramenta. Depende muito do objetivo. Não é porque é empresa que deve estar no LinkedIn. Isso não diz nada. Em termos de brand marketing é muito melhor trabalhar no Facebook e em outras redes com maior número de usuários e, consequentemente, maior exposição. A dica é: faça primeiro o planejamento, depois vá para ação.

Quanto mais conexões, melhores resultados

É… não. Quanto mais conexões, maior as possibilidades de ter melhores resultados. Mas tais resultados dependem de variáveis, assim como já mencionados no post anterior. É necessário despender esforço, tempo e compromisso. É necessário trabalhar duro para atingir as metas e conquistar o objetivo. Essa afirmação deve sair da teoria e pular para prática. Está desempregado? Acorde cedo para procurar, mexer no perfil, atualizar, participar. Tudo isso faz parte das variáveis.

Para ser bem sincero, ouço muito: “resultados, resultados, resultados”… Sério, pensar tudo como uma grande loteria, que é fazer um mínimo de esforço para ter um resultado extraordinário, não desenvolve a sua capacidade, não é e nunca foi – e nunca será – regra. Outra dica prática: acorde cedo, pegue seu café, trabalhe no seu perfil e estude muito.

LinkedIn basta. Não haverá mais empresas de recrutamento

Haverá sim e cada vez melhores. As empresas de recrutamento são essenciais, principalmente, para as pequenas e médias empresas (PME), que não possuem visibilidade o suficiente para “dizer/solicitar” e “todo mundo ouvir” e querer participar. E por que melhores? Elas cada vez mais se atualizarão no meio digital para atender justamente a essas demandas. Uma não substitui a outra, mas complementares.

Quanto mais coisas eu atualizar na minha timeline, melhor

Nisso há também dependência das variáveis. Os seus posts serão menções do cotidiano ou informações interessantes? Serão informações que agregam ou somente randômicas? Tudo isso é importante levar em consideração. Antes manter o silêncio do que tocar funk (do Brasil) dentro de um transporte público.

No mais, seja um profissional por excelência.

Work hard; play hard =)

Esse foi nosso quinto e último post da série sobre o LinkedIn.

Para acompanhar a série completa:

  1. O que é? Para que serve?
  2. Como criar um perfil profissional?
  3. 7 dicas para utilizar bem essa rede social
  4. Mitos sobre o LinkedIn